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terça-feira, 14 de junho de 2011

TIC - Terapia por Indução de Colageno

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TIC – Terapia de Indução de Colágeno
Por Éverton Lopes
Professor/ Técnico Esteticista

A técnica que foi criada na Europa em 1995, chegou ao Brasil sutilmente no ano de 2010 e tem ganhado a confiança de diversos profissionais da área da beleza, pelos excelentes resultados alcançados e a facilidade de uso da mesma. Livre do uso de injeções e outras técnicas dolorosas para o tratamento das rugas, esta técnica promete resultados eficazes e quase que indolores o que agrada tanto pacientes como os profissionais.

Quando chegou ao Brasil a técnica era feita apenas por médicos dermatologistas, mas hoje esteticistas, fisioterapeutas e biomédicos, também estão aplicando este tipo de tratamento em clinicas de estéticas em todo o país, o que vem popularizando a técnica e difundindo-a em tão pouco tempo.

A aplicação desse tratamento é simples e deve ser feita com um aparelho que consiste em um rolo pequeno contendo agulhas que vão de 0,20 a 3,0mm de comprimento e de 190 a 540 agulhas em um único rolinho.

Uma vez que estas agulhas entram em contato com a pele, promove micro perfurações múltiplas, que por sua vez tem a capacidade de estimular a pele a produzir colágeno em maior quantidade, pois, o organismo entende o procedimento como uma agressão e começa a responder a isso, trazendo benefícios e respostas muito rápidos para o tratamento de rugas e estrias. 

O ferimento causado pelas agulhas, quando muito próximas umas das outras, promove inflamação, proliferação e remodelagem; estimulando a formação de colágeno na derme superior logo abaixo da camada basal da epiderme.
Mesmo se tratando de agulhas (um objeto perfurocortante) a técnica é extremamente segura, devendo apenas ser ressaltado os cuidados de higiene e profilaxia, afim de não contaminar o material e por consequência o cliente. O profissional esteticista poderá usar as agulhas até 0,50mm, acima dessa medida o uso fica restrito aos fisioterapeutas (até 1,0mm) Biomédicos (até 1,5mm) e médicos. Vale lembrar ao esteticista que a técnica é segura quando respeitado os limites de tamanho da agulha permitido, pois o uso do agulhamento acima de 0,50mm atingem além da camada granulosa provocando assim o sangramento.

De uso individual, o rolinho não pode ser aproveitado, ainda que no mesmo cliente/paciente, devendo ser descartado logo após seu uso, pois trata-se de um material estéril sendo impossível sua esterilização, sem contar no corte da lamina que, após o uso, perde seu corte original, tornando a técnica inviável.
                                                                                       
Vale lembrar que esta técnica apesar de muito utilizada na Europa e agora aqui no Brasil, ainda requer muitos estudos e pesquisas, pois pelo que se percebe, a técnica pode trazer benefícios além dos propostos inicialmente. Já se obteve excelentes resultados na revascularização, repigmentação das marcas estriadas e preenche as cicatrizes acneicas: sendo analisada dessa forma a TIC é adequada para diversos tratamentos em patologias diferentes.

Os tratamentos são feitos em cerca a 30 a 40 minutos e deve ser associado o uso de cosméticos que visam estimular a produção de colágeno e elastina, jamais utilizando produtos que acalmem a pele, pois o processo inflamatório é o principal agente responsável pelos excelentes resultados que a técnica propõe, é ele que dará ao organismo condições de aumentar a produção do colágeno e da elastina.
As sessões deverão ser feitas com intervalos que variam em média de 7 a 28 dias dependendo do tamanho de agulha escolhida para o tratamento e da resposta imunológica de cada cliente. Jamais esquecer o uso de protetor solar, que deverá ser utilizado somente após 4 horas de aplicação da técnica, e durante todo o tempo em que durar o tratamento.


Sensorial
A técnica é quase indolor em se tratando das agulhas de 0,25 e as respostas ao tratamento começam a surgir logo nas primeiras semanas.

Logo após a aplicação a pele fica bem avermelhada (como se tivesse tido uma grande exposição ao sol) e a sensibilidade dessa pele aumenta como se realmente a pele estivesse queimada do sol (sente-se leve ardência como a que se sente após queimadura solar).

É importante avisar o cliente sobre esses pontos a fim de evitar possíveis constrangimentos, mas a técnica não impede o cliente de realizar suas atividades normais do dia a dia, como por exemplo, o trabalho, pois após a aplicação podemos passar um pó com protetor solar disfarçando a hiperemia que irá persistir por alguns dias.

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2 comentários:

  1. Este procedimento pode ser chamado de micropuntura?
    Existem ríscos na micropuntura feita com dermografos?
    Desde já agradeço sua atenção.

    Sônia Soares
    www.mercadoativomulher.com.br

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  2. gostaria de saber se esse procedimento pode ser feito em pessoa com vitiligo.

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